O que a consulta particular evita (e o convênio não)
- arianearaujovieira
- 14 de out.
- 2 min de leitura

Quem tem convênio costuma viver assim: abre o aplicativo, desliza a lista de especialidades e escolhe uma porta. Cardiologista, ortopedista, gastro. Cada uma parece promissora. Mas, sem direção, é fácil abrir a porta errada e cair num labirinto de escolhas. Você anda, recebe orientações, repete exames, marca outros profissionais e, no fim, não sabe ao certo onde está, nem qual o próximo passo.
É que cada porta protege o seu pedaço. Cumpre seu papel, dentro do limite da especialidade. Mas o problema, muitas vezes, continua do lado de fora. Segue ali, sem conexão, esperando alguém que olhe a história toda e organize o caminho com lógica. Coordenação clínica é exatamente isso: definir onde você está, o que já foi feito, e qual a próxima porta que realmente precisa ser aberta e quando.
Sem esse fio condutor, o cuidado vira um sorteio. Você tenta o especialista certo na hora errada. Tenta resolver com exames que não mudam conduta. Tenta entender o que está acontecendo, mas ninguém olha para o todo. E a consequência, com o tempo, é mais do que frustração: é cansaço, insegurança e uma sensação de que sempre está faltando alguma peça.
É nesse ponto que muitos pacientes decidem marcar uma consulta particular. Não porque o convênio falhou ele continua válido, útil, necessário. Mas porque falta algo que o plano de saúde não oferece: condução com continuidade. Alguém que pense junto com você. Que acompanhe o caso. Que pare para organizar as peças e construir um plano que realmente tenha começo, meio e fim.
O valor da consulta particular não está só no tempo ou na atenção individualizada. Está, principalmente, no que ela evita. Evita exames por desencargo. Evita retornos que não trazem respostas. Evita idas e vindas desnecessárias entre especialistas que não conversam entre si. E evita, acima de tudo, o desgaste de tentar montar o quebra-cabeça da sua saúde sozinho.
Mais do que acesso, o que você ganha é cuidado contínuo. Com critério, vínculo e serenidade clínica. Um modelo que respeita o que já foi feito, conduz o que precisa ser feito, e sabe quando encerrar um ciclo também.
Esse é o tipo de consulta que eu ofereço.


